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8 tipos de câncer de cabeça e pescoço

Uma das partes do corpo mais afetadas pelo câncer é a região da cabeça e pescoço. Estruturas importantes, como boca, tireoide e laringe, aparecem com destaque nos levantamentos de casos no Brasil feitos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).




Em um esforço para buscar reduzir a incidência do câncer de cabeça e pescoço, campanhas como #JulhoVerde foram criadas para conscientizar sobre os fatores de risco desses tumores, informações fundamentais para aumentar a prevenção da doença. Além disso, deve-se ressaltar a importância do diagnóstico precoce do câncer, que pode aumentar as chances de sucesso no tratamento para acima dos 90%.


Mas afinal, quais são os tipos de câncer que atingem a região da cabeça e pescoço? Conheça quais são os oito tipos de câncer de cabeça e pescoço, os principais fatores de risco e como é realizado o diagnóstico de cada um deles:


Câncer de Boca

O câncer de boca (ou da cavidade oral, como também é chamado), pode atingir estruturas como os lábios, língua, assoalho da boca (que fica embaixo da língua), gengiva, bochecha e o céu da boca. Esse é o tumor maligno mais comum na região da cabeça e pescoço, com mais de 15 mil novos casos por ano, segundo o INCA.


O tabagismo é o principal fator de risco do câncer de boca, além do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, que pode aumentar em até seis vezes a chance de desenvolver um tumor no local.


O câncer de boca pode ser observado por uma lesão/ferida que não cicatriza após 15 dias. Em casos assim, deve-se procurar um especialista para fazer um exame clínico e, se houver suspeita do tumor, uma biópsia será feita para a confirmação da doença. Outros sinais do câncer de boca podem ser a leucoplasia (mancha branca que persiste por muito tempo), perda inesperada de dentes ou dificuldades para mexer a língua, mastigar ou engolir alimentos.


Câncer de Tireoide

O câncer de tireoide é o tumor mais comum entre as mulheres na região da cabeça e pescoço. De acordo com o INCA, mais de 13,7 mil casos da doença ocorrem todo ano no Brasil, com a maioria dos diagnósticos feitos no sexo feminino. O câncer acomete a glândula responsável pela produção dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), importantes para o metabolismo do corpo.


Diferente de outros tipos de câncer, o da tireoide pode surgir em pessoas mais jovens, com 2/3 dos casos ocorrendo entre 20 e 55 anos. Os fatores de risco do tumor na tireoide podem ser exposição à radiação, dieta com excesso de iodo ou a presença de síndromes hereditárias (mutação genética que pode atingir uma família).


O nódulo no pescoço é um sintoma do câncer de tireoide, no entanto, cerca de 95% dos nódulos que aparecem na região são benignos. Fique atento também a sinais como inchaço no pescoço, rouquidão ou dores no pescoço que podem chegar até aos ouvidos. Busque a avaliação médica para um diagnóstico mais preciso, que pode ser feito por meio da punção aspirativa por agulha fina (PAAF).


Câncer de Laringe

O câncer pode acometer a laringe, órgão localizado na garganta e importante na fala. A laringe também atua na proteção dos pulmões para não receber alimentos que podem se deslocar durante as refeições. O órgão é dividido em três partes: glote, supraglote e subglote, sendo que 2/3 dos tumores surgem na glote, onde se encontram as cordas vocais. O câncer de laringe ocorre principalmente em homens acima dos 40 anos e é um dos mais comuns da região da cabeça e pescoço, com mais de 7.600 novos casos no Brasil a cada ano, de acordo com o INCA.


Hábitos como o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas podem aumentar o risco de desenvolvimento de um câncer de laringe. Outro fator é a exposição a produtos químicos, principalmente a ar contaminado por elementos como amianto.


O câncer de laringe pode não manifestar sintomas no início da doença, mas é importante ficar atento a sinais como rouquidão, alterações na voz, dor de garganta persistente ou dificuldade de engolir alimentos. É importante que um médico avalie esses quadros clínicos e, caso haja a suspeita de um câncer, realize uma biópsia para análise do possível tumor maligno. Exames como ultrassonografia e ressonância magnética podem auxiliar no diagnóstico mais preciso.


Câncer de Faringe

O câncer de faringe pode afetar este órgão localizado na garganta e que tem o formato de um funil. A faringe é o ponto de encontro do sistema respiratório e do digestivo. A estrutura é dividida em três partes: nasofaringe, hipofaringe e orofaringe, sendo este último onde ocorre a maioria dos casos de câncer.


Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de faringe são o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além da infecção pelo vírus HPV - a maioria dos casos pela doença sexualmente transmissível está relacionada à região da orofaringe.


O câncer de faringe pode apresentar sinais como dor de garganta persistente, dificuldade em engolir alimentos ou a sensação de algo preso na garganta. Nódulos no pescoço e problemas respiratórios também podem ocorrer - no entanto, a doença costuma não manifestar tantos sintomas inicialmente. É importante a consulta rotineira com um médico e, caso algum desses sintomas seja relatado, o especialista poderá solicitar exames para um diagnóstico mais preciso, como a biópsia.


Câncer de Glândulas Salivares

O câncer nas glândulas salivares é uma doença rara que pode afetar as estruturas responsáveis pela produção da saliva, secreção que ajuda na digestão de alimentos e na saúde e higiene da boca. Cerca de 70% dos tumores de glândulas salivares se iniciam na parótida, localizadas abaixo e a frente das orelhas.


A doença ocorre principalmente entre os 50 e 60 anos e é mais comum entre os homens. A exposição a tabaco e a toxinas, como pó de serra e sílica, pode aumentar o risco do surgimento do tumor, que pode trazer sinais como nódulo ou inchaço no local, dor no rosto ou até mesmo dificuldades para abrir a boca.


Caso esses sintomas apareçam, procure a avaliação médica. Já durante o exame clínico, o especialista pode investigar a suspeita de um câncer e solicitar exames para um diagnóstico mais preciso, principalmente os de imagem e a biópsia.


Lesões de Paratireoide

O tumor na paratireoide é uma doença rara que atinge esse conjunto de 4 glândulas endócrinas pequenas, localizadas atrás da tireoide na região do pescoço. A maioria dos casos de doenças da paratireoides são benignas (adenomas); o câncer é raro e geralmente atinge ambos os sexos na mesma proporção, a partir dos 30 anos.


Tanto os adenomas como o câncer não apresentam sintomas no começo e geralmente tem um crescimento lento - inclusive seu diagnóstico pode ser feito durante um procedimento cirúrgico no tratamento de outra doença na região do pescoço. Um sinal que pode se manifestar no paciente com adenoma ou com câncer de paratireoide é a hipercalcemia (aumento do nível de cálcio no sangue). Não há fatores de risco conhecidos relacionados à incidência de tumores na paratireoide, mas se observa possível ligação com mutações genéticas raras.


Câncer na Base do Crânio

Na base do crânio pode surgir diversos tipos de tumores benignos ou malignos que causam sintomas como obstrução nasal, sangramento nasal, alterações visuais ou dor de cabeça.


O tratamento dos tumores da base do crânio é dificultado por sua localização, próximo de estruturas importantes como artérias, nervos e o cérebro. Por isso é importante, em caso de suspeita da doença, um diagnóstico preciso e definitivo da doença, que pode ser feito pela biópsia e com o auxílio de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia. As cirurgias geralmente são realizadas por equipes multidisciplinares.


Câncer na Cavidade Nasal e Seios Paranasais

O câncer da cavidade nasal e dos seios paranasais é um tipo raro de doença da região da cabeça e pescoço, que acomete a abertura que começa atrás do nariz (cavidade nasal) ou os espaços no crânio ao redor e perto do nariz (seios paranasais).


Os dois principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da cavidade nasal é o tabagismo. Outros fatores, como a infecção pelo vírus HPV e a inalação constante de substâncias tóxicas ou pó de madeira, também podem aumentar a chance de um tumor.


O câncer da cavidade nasal pode apresentar sinais como obstrução persistente (chamada de congestão nasal), infecções na região que desaparecem mesmo com tratamento com antibióticos, sangramento nasal e dores no local. O médico que avalia um paciente com esses quadros clínicos deve solicitar a biópsia, exame mais preciso para diagnosticar o câncer da cavidade nasal.

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